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Bruxismo: principais causas e como evitar

06/04/21

A cirurgiã dentista Thais Campregher falou sobre os principais sintomas e como tratar esta doença que acomete cada vez mais os brasileiros

Por conta da pandemia, a rotina está cada vez mais estressante e instável, e cada vez mais as pessoas estão desenvolvendo doenças psicossomáticas, que podem se manifestar até enquanto estão dormindo, como é o caso do bruxismo.

“Esse hábito de ranger os dentes é mais frequente durante o sono, mas alguns pacientes também desenvolvem os sintomas quando estão acordados”, destaca a cirurgiã dentista Thais Campregher.

Essa patologia afeta 40% da população brasileira, sendo classificada como um hábito parafuncional – costumes involuntários sem função específica – que podem causar consequências graves à saúde bucal, podendo se manifestar em crianças e adultos.

Diagnóstico

 

Mas como identificar? Na maioria dos casos, segundo a dentista, a pessoa só sabe que é portadora da doença quando alguém conta que presenciou o ranger dos dentes enquanto ela dormia, mas outros sintomas podem indicar a presença da doença.

“O paciente pode apresentar sintomas como: parte interna da bochecha ferida; dentes desgastados; zumbido no ouvido; dor de cabeça frequente; incômodo no maxilar; estalos ou cliques ao tentar mover a mandíbula; desconforto durante a mastigação; amolecimento dos dentes entre outros sinais”, conta a profissional.

Prevenção

O bruxismo é caracterizado como uma doença psicossomática, ou seja, é um distúrbio ligado à saúde emocional. Mas existem algumas formas de evitar o desenvolvimento dessa enfermidade, e ter um diagnóstico precoce. Para isso, é preciso consultar o dentista com regularidade, e seguir algumas dicas preventivas.

“Evite apertar os dentes quando estiver empenhado em uma tarefa, procure não mascar chicletes ou mordiscar lápis e canetas, consumir bebidas com cafeína e álcool em excesso, pratique atividade física regularmente, isso irá ajudar a controlar a ansiedade”, explica a cirurgiã dentista.

 

Tratamento

Ainda não foi encontrada uma solução para erradicar a doença, mas a especialista conta que existem diversos tratamentos que ajudam a minimizar o seu impacto: “ Há uma série de métodos disponíveis, mas é preciso avaliar cada caso para definir qual procedimento será utilizado. Entre os mais indicados, estão a toxina botulínica e as placas de bruxismo”, destaca Thais.

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